13.10.05

construção

3 comments:

Manel Furtado said...

Chico Buarque:

-Amou daquela vez como se fosse a ultima.

-Beijou sua mulher como se fosse a ultima.

-E cada filho seu como se fosse o unico

-E atravessou a rua com o seu passo tímido.

-Subiu a construção como se fosse máquina.

-Ergueu no patamar quatro paredes sólidas

-tijo por tijolo num desenho mágico, seus olhos imbutados de cimento e lágrima

-Sentou para descansar como se fosse sábado

-Comeu feijão com arroz como se fosse um principe.

- Bebeu e soluçou como se fosse um naufrago

-Dançou e gargalhou como se ouvisse música

-E tropeçou no céu como se fosse um bêbado...

Manel Furtado said...

Desculpem lá os erros ortográficos mas para escrever à velocidade da música tive de falhar muitos acentos...

Anonymous said...

Este "manel" é dos meus!...
Parabens pela música!
Gostei!

Vida sem música é como casa sem vida, sem chão nem poredes e vida sem quentinho e sem abraço e sem sorrisos e..., viva a construção do mundo e das casas e dos abraços e dos sorrisos e dos amigos e da tolerancia e do elogio á amizade!

Grande Rob e Grande Chico!